Rio de Janeiro como protagonista da transição energética nacional

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Créditos: GOV Rj.

<p><em>Produção de energia a partir do vento do mar, energia solar e descarbonização da economia são algumas das apostas do Governo do Estado para diversificar a matriz de energia no Brasil</em><br><br><br>Maior produtor de biometano do país. Segundo maior produtor de biogás. Responsável por 73% da produção de gás natural, considerado o combustível da transição energética. O estado do Rio de Janeiro trabalha para se consolidar como protagonista na diversificação da matriz de energia no Brasil.&nbsp;<br><br>O estado, que conta com 636 km de extensão de litoral, saiu na frente e desenvolve um projeto-piloto para testar a viabilidade da implantação de eólicas offshore, para produzir energia a partir do vento em alto-mar. Mais de 60 empresas aderiram ao plano liderado pela Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, que contempla a avaliação de variáveis como o desempenho das turbinas, a interface com a fauna e a flora marinha e comunidades pesqueiras, a medição dos ventos e a geração de energia.<br><br>O Rio também aposta na produção de energia solar, e está entre os dez estados de maior geração. A meta é ampliar a atuação com o http://deprera.com.br de novos projetos, como por exemplo, programas de construção de moradias populares com energia solar. &nbsp;<br><br>Como mais uma medida de diversificação de matriz energética, em 2024, o Governo do Estado vai concluir a Política Estadual de Transição Energética, que definirá as diretrizes para a descarbonização da economia.<br><br>Há ainda mais três projetos em andamento: a implantação de programas de eficiência energética nos prédios públicos, a migração das contas de energia do grupo A (unidades que consomem mais energia) para o mercado livre de energia - o que permitirá que o governo possa negociar a compra de energia de fontes renováveis e com melhores custos - e a ampliação do programa Corredores Sustentáveis, que incentiva a substituição do diesel pelo gás natural nos veículos pesados, como ônibus e caminhões.<br><br><span style="font-weight: bolder;">NOSSOS NÚMEROS:</span><br><br><span style="font-weight: bolder;">GÁS</span></p><ul><li>73% da produção nacional de gás natural (ANP 12/23)</li><li>2ª maior rede de gasodutos de distribuição com 6.421km</li><li>1º consumo de GNV do país</li><li>2º maior produtor de biogás do país, são 197 milhões de m³/ano (Aneel 2023)</li><li>1º produtor de biometano do país, como 41,3 milhões de m³/ano (ANP 2023)</li></ul><p><br><span style="font-weight: bolder;">EÓLICA OFFSHORE</span></p><ul><li>636 km de extensão de litoral</li><li>3º maior litoral do país</li><li>255 mil km² de plataforma continental (Mar territorial e zona econômica exclusiva)</li><li>Ventos constantes, sobretudo de Arraial do Cabo até a divisa com o Espírito Santo</li><li>11 projetos em fase de licenciamento no IBAMA</li><li>32,222GW de projetos offshore</li></ul><p><br><span style="font-weight: bolder;">SOLAR</span></p><ul><li>1057MW de potência instalada (Aneel 2024)</li><li>Irradiação de 1.460 a 2.010 KWh/m²</li><li>R$ 4,4 bilhões investidos em geração própria desde 2012</li><li>25.200 empregos criados desde 2012</li></ul><p><br><span style="font-weight: bolder;">VANTAGENS COMPETITIVAS DO ESTADO</span></p><ul><li>Logística e Infraestrutura com extensa malha ferroviária, portuária, aeroportuária e férrea;</li><li>Localização geográfica estratégica para exportação, incluindo o maior complexo portuário e industrial privado da América Latina: o porto do Açu, excelente hub para energias renováveis;</li><li>Linhas de transmissão, com proximidade do centro de carga e infraestrutura para escoamento para todo o Brasil;</li></ul>

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