Créditos: GOV Rj.
A Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS-RJ) promoveu, nesta sexta-feira (08/11), o evento “Diálogo para Bioeconomia da Restauração Florestal” na Casa G20, sediada na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. Durante o encontro, a pasta lançou o Diagnóstico da Cadeia de Produção de Mudas Florestais para Restauração no Estado do Rio de Janeiro.
O documento apresenta o mapeamento e a caracterização produtiva de mudas florestais do estado no período de 2010 a 2020, desde o último diagnóstico (realizado em 2010). As informações levantadas incluem a capacidade produtiva atual e potencial de cada região hidrográfica, além dos desafios para alcançar os compromissos de restauração do estado fluminense.
– Nossa secretaria tem direcionado esforços em torno da agenda de restauração e bioeconomia. Atualmente temos 30% de cobertura florestal, e temos a meta de aumentar para 40% até 2050. Precisamos fortalecer essa cadeia, e esse diagnóstico traz informações importantes para que a gente avance nesse tema – destacou Marie Ikemoto, subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade da SEAS.
O Programa Estadual Florestas do Amanhã foi apresentado pelo superintendente de Mudanças do Clima e Florestas da pasta, Telmo Borges. Segundo o especialista, 24 municípios possuem menos que 20% de remanescentes da Mata Atlântica.
– Nossa ideia é não apenas restaurar a Mata Atlântica, mas construir todo um sistema que possibilite a geração de empregabilidade e renda por meio da capacitação comunitária e do fortalecimento da bioeconomia local. Temos um desafio pela frente, visto que a dilapidação dos ativos florestais causam preocupação em relação à segurança hídrica, à perda da biodiversidade, à saúde e à resiliência das cidades em relação a mudanças climáticas – explicou.
A programação seguiu com palestras que abordaram o potencial da restauração dos ecossistemas para a criação de empregos no Brasil e sobre o papel das indústrias na bioeconomia.