Créditos: GOV Rj.
A Casa G20, que funciona na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, recebeu a segunda edição da Conferência ESG: Conexões do Futuro, promovida nesta quinta-feira (17.10) pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. O evento reuniu especialistas e líderes do setor com objetivo de impulsionar ações e parcerias que contribuam para um futuro mais sustentável e resiliente.
A mesa de abertura abordou os pilares do ESG, sigla para o inglês Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). O ESG é um conjunto de diretrizes e práticas que definem se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Durante o painel, a vice-presidente da Câmara, Svenja Ahlburg, destacou que o progresso da implementação do ESG está relacionado a um debate contínuo a respeito do tema.
– Estamos a poucos dias da cúpula do G20, então essa é a nossa oportunidade de mostrar ao mundo os avanços e desafios que temos para um futuro mais sustentável e inclusivo. De acordo com estudo do Pacto Global da ONU, quase 80% das empresas já implementam o ESG nas estratégias corporativas, mas é diferente na prática, já que muitas empresas ainda não possuem ações concretas – disse Svenja.
A vice-presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Cristina Pinho, destacou a importância das empresas e dos stakeholders direcionarem atenção aos riscos da mudança climática, às suas respectivas responsabilidades nas cadeias de processos produtivos e ao combate à desigualdade social.
– As empresas precisam olhar para essas questões, para esse potencial, para que consigam se adaptar às novas demandas da sociedade e do mercado. Sentimos que as instituições estão amadurecendo e abrindo espaço para que conselheiros ajam de forma mais efetiva – explicou Cristina.
O painel também contou com a participação da vice-presidente de Recursos Humanos na Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), Lívia Simões. Segundo ela, a empresa prioriza o desenvolvimento de transportes e soluções de transporte sustentável para todos, impactando não apenas os funcionários, mas também as comunidades locais.
– Nosso objetivo é priorizar ainda mais a diversidade e a inclusão. Precisamos promover um ambiente favorável para que as pessoas se sintam pertencentes àquele ambiente. Se tivermos uma estratégia sem governança, sem boas práticas para execução, não conseguimos garantir a sustentabilidade e o êxito das organizações e da sociedade como um todo.
Política energética, mercado de carbono e governança inclusiva foram alguns dos tópicos em destaque nos demais painéis da conferência.