Palácio Quitandinha

Palácio Quitandinha

O Palácio no estilo normando, moda da primeira metade do século, foi construído em 1944 para ser o maior cassino-hotel da América do Sul, com 50.000 m² de área construída. Só a energia elétrica consumida no local era suficiente para iluminar uma cidade de 60.000 habitantes. A americana Dorothy Draper, que assinava cenários de filmes da época, foi a responsável por toda a decoração do palacete, que chama atenção pelos lustres gigantescos de bronze com pingentes de cristal. Seus salões de festas podiam abrigar até 10.000 pessoas. A cúpula do antigo cassino é a segunda maior do mundo, com 50 m de altura e 120 m de diâmetro, só perde para redoma da Catedral de São Pedro, em Roma. A construção possui um Teatro Mecanizado, com três palcos giratórios e capacidade para 2.000 pessoas. Os ladrilhos do fundo lago frontal reproduzem o mapa do Brasil, com o farol na Ilha de Marajó. Com a extinção do jogo no país, por decreto de 30 de maio de 1946, o Palácio permaneceu apenas como hotel de luxo. Anos mais tarde seus apartamentos foram sendo vendidos gradativamente e hoje comporta um condomínio de apartamentos e um centro cultural do Serviço Social do Comércio (Sesc), que promove exposições e eventos culturais. A entrada é gratuita, e o Sesc também promove visitas guiadas. É uma experiência imperdível para quem vai a Petrópolis.

Onde fica:

Como chegar: de Taxi, Carro, Ônibus. (na Rodoviária de Petrópolis o visitante pode tomar um táxi, ou carro de aplicativo até o Palácio. Há ainda ônibus até o Centro histórico (o terminal urbano fica dentro da própria Rodoviária)